Melhor assim. Chegar logo ao fim de tudo que nunca existiu. De tudo que eu sempre criei. Fantasias de um mundo só meu, que eu fazia questão de habitar ao teu lado.
Melhor assim. Você fala de dúvidas e tenta demonstrar felicidade. É, talvez você seja feliz. Aquele tipo de felicidade forçada, na qual nem você mesmo acredita.
Daí eu me encontro folheando um livro, onde o dia que você morre é o mesmo dia que te conheci. Te encontro na rua, você ainda está com a mesma camisa que te dei, como se algo restasse de nós dois. Como uma ofensa. Mas eu não aceito ofensas como presente, e a festa é sua. É o seu carnaval. Você é o palhaço: sorri mas por dentro é só tristeza. E eu não faço mais parte desse circo_ dessa loucura. Estou liberta!
Mas, será? Será mesmo que estou?
Ao menos eu desejo isso, do mais profundo do meu eu, da minha alma, eu desejo isso.
Vejo pessoas usarem a cor do luto e me pergunto se a culpada sou eu. No entanto, não há resposta. O sadismo não se pode compreender.
Doeu, mas passou.
Chorei, mas secou.
Amei, mas esqueci.
Melhor assim...
quinta-feira, 28 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Águas de março
Ou escrever, ou sufocar,
Eis minhas opções.
Tanta coisa confundindo meu ser,
meus hábitos, minhas posições e posicionamentos.
Será que não sou mais quem sempre fui?
Será que deixei a onda me levar para tão longe de mim?
Em verso e prosa, vou chorando a minha dor.
Isso não acaba comigo, isso me põe de joelhos.
É a situação mais caótica da vida: conviver na inverdade.
Fico do tamanho do mundo inteiro e me perco.
Diminuo. Sinto-me quase nada e padeço.
Não moro mais em mim.
Que este dia acabe, que essa chuva pare,
Que eu perca de vista toda essa amargura.
Não sobreviverei mais nenhum dia,
nenhuma respiração,
nem mais uma letra.
É o fim.
Eis minhas opções.
Tanta coisa confundindo meu ser,
meus hábitos, minhas posições e posicionamentos.
Será que não sou mais quem sempre fui?
Será que deixei a onda me levar para tão longe de mim?
Em verso e prosa, vou chorando a minha dor.
Isso não acaba comigo, isso me põe de joelhos.
É a situação mais caótica da vida: conviver na inverdade.
Fico do tamanho do mundo inteiro e me perco.
Diminuo. Sinto-me quase nada e padeço.
Não moro mais em mim.
Que este dia acabe, que essa chuva pare,
Que eu perca de vista toda essa amargura.
Não sobreviverei mais nenhum dia,
nenhuma respiração,
nem mais uma letra.
É o fim.
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