segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

E se...

E o que acontece agora?
Somos tão pouco e esse pouco é o que nos resta?
Eu digo que estou cansada, você diz o mesmo e nos pede para ficar.

Esse mundo gira muito além da minha órbita.
Sei que nada poderá nos recompensar.
E fica a dor, a dor de amores que não se perderam no tempo.

Entre corpos e fluídos,
Seres incompreendidos,
Eloquência desvairada, tardes tão sombrias.

E se o suor fosse lágrima?
Se o canto fosse choro?
E se a gente conseguisse ser feliz?

Para Ícaro.