Vida louca passada a esmo
Caminhando sem ser notada
Abraçando os incautos, perdidos
Solitários pelas ruas do mundo
Sonhando com algo novo
Algo que mude sua existência
Existência que devora sua essência
Puxando-lhe pra baixo, para o fundo
É
difícil prever todos os momentos,
Todas
as ações da nossa vida
Apenas
nos preparamos pra tudo
E pro
nada
É como se uma montanha caísse em nossas
cabeças
Destruindo tudo aquilo que construímos
Despedaçando cada esperança
Nos matando, mas estamos vivos
Despedaçado, acabado, jogado ao chão
Olhando um céu nublado e escuro
Levantar, lutar, já não posso mais
A neve pesa sobre mim
É
difícil prever todos os momentos,
Todas
as ações da nossa vida
Apenas
nos preparamos pra tudo
E pro
nada
Não podemos viver assim
Caminhando em um pântano sombrio
Observado por todos os lados
Eu sei, nós não temos abrigo
Nós nos encolhemos em nós mesmos
Tentando achar uma saída
Um meio de contornar essa vida
De desespero, angústia e solidão
Sorrimos para todas as pessoas
Tentando demonstrar força
Força que não temos, nem para lutar
Por alguma coisa que valha a pena
|
Nem pelas nossas vidas ou do próximo
Sem sacrifícios ou entregas
É o espelho, refletindo nossa alma
Alma pútrida, leprosa, morta
É
difícil prever todos os momentos,
Todas
as ações da nossa vida
Apenas
nos preparamos pra tudo
E pro
nada
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segunda-feira, 14 de abril de 2014
"Minhas letras"
Uma canção daquele que eu sempre amei e amo e amarei, pra sempre e mais um dia.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Doce de Batata Doce
Qual é o doce mais doce?
Qual é o semblante que fica?
O gosto da infância,
A menta e a mente,
Ambas agora sofridas.
Qual é o semblante que fica?
O gosto da infância,
A menta e a mente,
Ambas agora sofridas.
Ele se foi.
Meus filhos nunca saberão o soar do conto das moedas,
Nunca poderão saborear a pureza de cada açúcar,
Jamais encontrarão coração mais nobre.
Afável e brando como todo doce deve ser.
Dulcificou a minha praça,
Alimentou meu tempo de menino,
Mostrou a verdadeira doçura
Na sua luta diária e amarga
Para um melhor viver.
E morreu.
E partiu.
Mais feliz que todos nós.
Foi o meu Willy Wonka.
Seu banquinho era minha fábrica de chocolates.
E se há um céu,
Com certeza agora ele foi morar lá.
Homenagem a "Seu Batata".
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