
"É tão difícil entender quem prometeu e quem não cumpriu a promessa...
Por que tudo está tão distante?
Pensei que você pudesse olhar adiante,
Mas nunca foi você _ sempre fui eu quem quis, quem buscou, quem inventou o amor...
Me diga por favor!
Me diga que não é uma obsessão desencadeada por falta de sentir profundamente o oxigênio denominado vida: você.
Você que é cruel, que me presenteia com tinta e papel _ me dá também uma boa razão e assim que redijo a primeira estrofe da nossa história e tomo um gole de vinho, você sai mendigando outra esmola e retorna me deixando sozinho...
Estou tão triste que nem ficar parado no tempo mudaria essa minha condição.
Eu não tenho mais nenhum tipo de satisfação!
Sou uma aquarela sem pintor, um mar jamais desbravado, um sonhador diurno, um grande perdedor.
Os nossos discos, sua ausência a todos dilacerou.
Meus verbos viraram poemas de um bêbado trajando vícios de um amor que se despedaçou em Vinícius e que se perdeu em furor.
Dó menor de minha nota maior de pudor.
Recomeço o reconhecimento _ desligo a tv.
Busco me encontrar, mas sei que devo me perder!"
Me identifiquei tanto com o início desse texto!!!!
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