
E assim eu fui,
Jogada na lama fria, dos pastos que abrigaram tanta chuva.
E assim tudo segue,
A eterna dança daqueles que sofrem por um mal de amor.
Eu volto a escrever como uma criança abandonada,
Como quem busca não olhar o próprio espelho.
Jamais esperaria tamanho desdém,
Incrível como um ser tão sábio,
Tão cheio de ritos e normas,
Pôde ser tão cruel...
E foi amor, e ainda é.
E desconstruir o sentimento é a pior parte do trajeto.
Sozinho, apático aos que se importam...
Muito triste assistir um cavaleiro que abandona sua espada.
Acredito que foi tudo um sonho ou imaginação,
Entre páginas de um livro que se mantém como se fosse um filho.
A maldição recaiu sobre mim,
E agora eu tenho que esquecer, transcender...
Ouço o som do Shofar em absoluto silêncio.
Contemplo seu sorriso dentro de mim...
Nesta imagem fixa, adentro a fogueira,
É preciso enfrentar a "dolorosa morte nas chamas"
Renovo-me!
E serei tua Beatriz,
E serás o meu René,
"Fatos ou mistérios, isso é o que chega à nós".
E como não te amar?
E como não amar a mim mesma?
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