Sabe o que eu sou?
Eu sou um poço inesgotável de dor.
Eu sou uma mancha negra, gélida e pavorosa, com um quê de amor.
Sou um chumaço de plumas cinzas aos vento.
Sou um erro consagrado, esmagador.
Sol poente, venenosa serpente, do leão _ domador.
E morro dentro de mim,
No mais profundo de mim,
Sou o que em mim restou.
E vivo como quem morre,
A morte que procura a sorte,
De ser, e saber sentir dor.
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