Por tudo que em mim me arde,
Pelo todo que de mim faz parte,
Abandono-me.
Entrego-lhe o que hoje sou.
Nas desesperanças
Na construção diária das incertezas
Minha natureza não cria autodefesas
Corre livre como um rio e vai
Rumo ao teu peito nu
Sem destino previsto
Sobre caminhos perfeitos
Das andanças cambaleantes
Já não há medos,
A noite não é insalubre,
Corre livre o rio e deságua
Na fonte viva do seu amor.
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