quinta-feira, 17 de julho de 2014

Confissões à Anauel

Como devo chamar aquele que nenhum nome consegue expressar o que realmente é?


 
Por que tu não disseste teu nome e poupaste-me o trabalho de pesquisar teu ser, 
sem ao menos ter como chamar-te?

Achaste justo, memorável ser de minha existência, deixar-me entorpecer por teu olhar e somente ficar a lembrar palavras ditas sem lei?

Por que te questiono?

Vou obter de ti todas as respostas?

Apenas vejo-te olhar-me e desejar-me como se fôssemos um vício _ algo que queres ressuscitar.

Dê-me um ofício, pois quero jurar-te: mesmo que não seja infinito, anseio tê-lo até enquanto o tempo possa durar.

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