Não tem sido você a causa da minha insônia?
E como acreditar em anjos estando rodeada por demônios?
A lua minguante, radiante, mostra-me a realidade fatídica.
Não há espaço para nós dois em mim.
Um olhar agateado, um gesto.
Palavras de carinho, afeto e preocupação.
Nenhum não.
Nenhum de nós, talvez.
A chuva insiste.
O frio concorre com meu álgido coração.
E eu travo essa batalha num monte particular.
Ai de mim, que não tenho um magister equitum.
Triunfarei? Pouco sei.
Sobre mim, apenas lembranças.
Sobre ti, todas as possibilidades.
Não tem sido você a causa da minha insônia?
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